Olá! Como em todos os bons textos jornalísticos, vou começar por responder às perguntas: Quem? Quando? Onde? Porquê? E como? 

    Sou a Juliana Martins e tenho 21 anos. Nasci no dia 30 de outubro de 2000 e, desde aí, vivi e cresci em Terras de Bouro, uma pequena vila no distrito de Braga.

    Cresci no meio das “gentes” da aldeia e no meio das suas histórias. Sempre tive um fascínio por ouvir o que os outros me tinham para contar e as vidas escondidas por detrás de cada rosto. Esta relação com a minha terra e, acima de tudo, com as pessoas que lá vivem, fez de mim a pessoa que sou hoje e a pessoa que ainda quero ser.

    Ao longo da minha vida nunca tive um rumo certo. Quando me perguntavam o que queria ser, não conseguia dar uma resposta. Esta incógnita quanto ao meu futuro perseguiu-me até ao momento da decisão. Afinal, o que é que eu queria ser?

    Parei para pensar. O que gosto eu de fazer? Estar com pessoas e ouvir boas histórias. Foi assim que surgiu o jornalismo na minha mente. Pensando bem, um jornalista é um grande curioso que procura histórias e, mais tarde, partilha-as com o mundo. Agora já sabia o que responder. Quero ser jornalista!

    Em 2018, estava eu a ingressar no curso de Ciências da Comunicação na Universidade do Minho. Deixei a aldeia e vim para a cidade. Braga trouxe-me novas experiências, novas vivências, novas pessoas e, também, novas histórias.

    Atualmente, já no terceiro e último ano da Licenciatura, o desejo de ser uma “contadora de histórias” mantém-se firme. No entanto, outros gostos se revelaram. A comunicação mostrou-se um campo muito diversificado, onde o mais importante são as pessoas.